Por: Jorge Lami Leal
Depois do Lés-a-Lés – e de uns tempos sem querer ver motos à frente – começaram as saudades de andar de moto. Uma desculpa serviu para juntar 6 pessoas para dar uma volta de umas centenas de quilómetros, depois de uma procissão ter provocado o adiamento de um outro passeio, marcado para este mesmo domingo. Assim não o desperdiçámos!
Depois do Lés-a-Lés – e de uns tempos sem querer ver motos à frente – começaram as saudades de andar de moto. Uma desculpa serviu para juntar 6 pessoas para dar uma volta de umas centenas de quilómetros, depois de uma procissão ter provocado o adiamento de um outro passeio, marcado para este mesmo domingo. Assim não o desperdiçámos!
Com um grupo arregimentado, alguns não conseguiram ir, mas como andar de moto é algo que se faz bem sozinho ou acompanhado, mantive a rota e fui até ao local combinado. Apesar de me ter deitado bem tarde na noite anterior (ou nesse mesmo dia), invariavelmente, quando é para andar de moto, o meu relógio interno acorda bem cedo e sempre com vontade de arrancar. Fiz-me à estrada pelas 7h30.
Quando já estava com quase uma hora de viagem, decidi prestar os meus respeitos ao fundador de Portugal, pelo que fiz um pequeno desvio até um certo miradouro, que sei que ele costuma frequentar. Lá estava ele.
Cheguei à praça central do local definido como ponto de encontro deste grupo – seríamos apenas três ou quatro, pelas minhas contas. Pouco depois, uma série de motos entra rua abaixo, estacionando na parte central, mesmo na minha frente. Comecei logo a reconhecer algumas motos e pessoas. Era o grupo que vinha de Lisboa. Estavamos completos: 7!
Tomamos o pequeno-almoço e, conversa puxa conversa, fomos ficando. Entretanto um dos nossos companheiros regressa à pressa para Lisboa, pois só tinha vindo desentorpecer o motor boxer e o punho direito. Depois de mais uns dedos de conversa, seguimos pela Nacional 122 até Mértola. Dali, pela estrada das Minas de S. Domingos até Moreanes, virando para o Pomarão. Estacionámos no antigo cais fluvio-marítimo, de onde eram transportadas, primeiro por via fluvial, depois marítima, o minério extraído nas cercarias.
O grupo
As motos deste passeio: (quatro) BMW R1200 RT, BMW R1200 GSA, BMW R1200 GS e BMW F800 GS
Regressámos a Mértola, com um pequeno desvio até ao miradouro da Ermida de N.S. das Neves, onde é possível absorver a pacatez e até uma certa imponência desta bela vila alentejana, antigamente um centro pujante e cosmopolita, ponto de encontro de diversas religiões, culturas e povos.
Tomámos novamente a estrada para Sul e virámos para a Regional 267, que nos levou até Almodôvar, onde tínhamos reservas para o almoço, no restaurante D. Dinis. Também já estavam reservados uns cogumelos selvagens para as entradas… que saíram bem melhor!!
Ainda ultrapassámos um Lamborghini!!
Depois do repasto, e das conversas que se seguiram, já com umas horas de cadeira, o grupo quase todo partiu em direcção à capital do Império e eu regressei à capital do Reino do Algarve, pelas curvas e contracurvas e curvas e contracurvas e curvas… enfim… pela estrada do Barranco do Velho.
Uns rails "clássicos"
Não havia dúvidas em que região estava!
Mais uns "clássicos"
Cheguei com vontade de partir novamente.
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